Vamos
falar sobre o contrabaixo
Definir o contrabaixo como instrumento secundário é uma injustiça, afinal, quem
teve a oportunidade de ouvir feras como Stanley Clarke, John Patitucci e nosso
amado irmão em Cristo, Abrahm Laboriel, pode entender o porque desta afirmação.
Mas o grande problema é o fato de muitos contrabaixistas fazerem do contrabaixo
uma “Arma Slepmaniaca”! A banda está tocando um Country e o indivíduo está “slepando”,
uma balada e lá vem o “slep” de novo e quando chega um Funk, aí meu filho sai
de baixo!
É slepera sem eira nem beira! Amigo, o Slap é apenas mais uma ferramenta a sua
disposição, assim como, os tappings, os slides, etc. Não é por acaso que o baixo
é escrito em Clave de Fa. Ele é um instrumento de característica melódica, justamente
devido a sua tessitura. Muitos baixistas se desesperam para “slepar”, e se esquecem
de funções nobres como: Reforçar a tonalidade, enriquecer a harmonia com inversões
de graus do acorde, encorpar a ritmica na sincronia com o bumbo da bateria,
elaborar frases e executá-las em momentos inesperados, surpreendendo o ouvinte.
Já pude ouvir baixistas usarem escalas “penta-blues” em harmonias com sétima
maior?! Meu Deus!!! Não tenho pretenção de criticar ninguém, mas sim alertar
a você contrabaixista que quer ter um desempenho musical sóbrio e de bom gosto
e por isso vai uma dica: Estude Música, principalmente Harmonia. Não se restrinja
á um estudo em separado de seu instrumento, na busca de liks, ou frases. Repito,
estude música! Afinal, é música o que você vai fazer com seu instrumento e se
você optou pelo contrabaixo para fazer música, fez uma ótima escolha! Falaremos
mais sobre este instrumento maravilhoso em outras ocasiões.
Convido-o a acessar o site oficial do Stanley Clarke, www.stanleyclarke.com
e ouvir as músicas que tocam enquanto você navega. Deus abençoe você e Bons
Sons.